Formação

Amigo recrutador,
em 2013 iniciei o que viria a ser a maior conquista profissional de minha vida.

Graças aos contribuintes do Estado de São Paulo, a quem deixo registrado o meu muito obrigado, fui contemplado com uma bolsa de estudos do programa Escola da Família.

No programa Escola da Família, o governo concede bolsas de estudos a universitários que, em contra partida, realizam trabalhos em escolas públicas estaduais. De acordo com as regras, cada universitário deve criar e manter dois projetos — para compartilhar com a comunidade local os conhecimentos adquiridos no mundo acadêmico.

Durante quatro anos, ensinei informática em escolas públicas estaduais aos sábados e domingos. Também ensinei xadrez e jogos de tabuleiro a crianças, no intuito de melhorar o rendimento escolar.

Retribuir à sociedade fez brotar em mim o interesse por acessibilidade, o que por sua vez, influenciou mais tarde, na escolha do tema do meu trabalho de conclusão de curso.

Em 2015, a tecnologia de reconhecimento de comandos de voz popularizou-se por seu uso em aplicativos criados com a pretensão de se tornarem assistentes virtuais. Diante da publicidade alcançada por esse tipo de aplicativo, e da divulgação exclusiva de seus benefícios lúdicos/recreacionais, tornava-se pertinente avaliar os benefícios de tal tecnologia se empregada como ferramenta de acessibilidade aos deficientes.

Inspirado pelo sentimento de retribuir à comunidade, em 2016, concluí meu Bacharelado em Sistemas de Informação, com um estudo de caso destinado a descobrir se o assistente virtual do Windows 10 (Cortana), utilizado na condição de agente facilitador de acessibilidade, pode auxiliar um usuário com cegueira total a navegar pela Web. Segundo o Senso Demográfico de 2010, feito pelo IBGE, 506.377 brasileiros poderiam ser beneficiados.

Amigo recrutador,
segue abaixo um link de leitura — diferentemente de uma monografia tradicional o artigo científico é pequeno, de leitura rápida, simples e objetiva.

Gostaria de me despedir agradecendo aos amigos Aldner da Silva e Vanilson da Silva, coautores — que participaram ativamente da pesquisa, escrita e analise qualitativa e quantitativa, da eficiência do sistema de reconhecimento de comandos de voz da Cortana.

Também deixo registrado o meu muito obrigado ao Professor Fabiano Pagliotto, orientador do projeto, bem como a todos os demais funcionários e professores das Faculdades NetWork (Sumaré/SP).

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